Sejam bem vindas(os) ao meu cantinho, sintam-se a vontade para olhar, experimentar e comentar as minhas publicações. Deixem as suas sugestões no meu blog.Nele vou postar todas as minhas sugestões educacionais. Espero que gostem. Bjs!!!!
quarta-feira, 30 de maio de 2012
sábado, 26 de maio de 2012
A Porta
A Porta
Vinícius de Moraes/Toquinho
Sou feita de madeira Madeira, matéria morta Não há nada no mundo Mais viva do que uma porta Eu abro devagarinho Pra passar o menininho Eu abro bem com cuidado Pra passar o namorado Eu abro bem prazenteira Pra passar a cozinheira Eu abro de sopetão Pra passar o capitão Eu fecho a frente da casa Fecho a frente do quartel Fecho tudo no mundo Só vivo aberta no céu! |
A Pulga
A Pulga
Vinícius de Moraes
Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Com mais pulinho
Estou na perna do freguês
Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Com mais uma mordinha
Coitadinho do freguês
Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Tô de barriguinha cheia
Tchau
Good bye
Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Com mais pulinho
Estou na perna do freguês
Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Com mais uma mordinha
Coitadinho do freguês
Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Tô de barriguinha cheia
sexta-feira, 25 de maio de 2012
As Abelhas
As Abelhas
Vinícius de Moraes/Bacalov
A AAAAAAAbelha mestra
E aaaaaaas abelhinhas
Estão tooooooodas prontinhas
Pra iiiiiiir para a festa.
Num zune que zune
Lá vão pro jardim
Brincar com a cravina
Valsar com o jasmim.
Da rosa pro cravo
Do cravo pra rosa
Da rosa pro favo
E de volta pra rosa.
Venham ver como dão mel
As abelhas do céu.
A abelha rainha
Está sempre cansada
Engorda a pancinha
E não faz mais nada
Num zune que zune
Lá vão pro jardim
Brincar com a cravina
Valsar com o jasmim.
Da rosa pro cravo
Do cravo pra rosa
Da rosa pro favo
E de volta pra rosa.
Venham ver como dão mel
A AAAAAAAbelha mestra
E aaaaaaas abelhinhas
Estão tooooooodas prontinhas
Pra iiiiiiir para a festa.
A abelha rainha
Está sempre cansada
Engorda a pancinha
E não faz mais nada
A Foca
A Foca
Vinícius de Moraes/Toquinho
Quer ver a foca
Ficar feliz? É por uma bola No seu nariz. Quer ver a foca Bater palminha? É dar a ela Uma sardinha. Quer ver a foca Comprar uma briga? É espetar ela Na barriga! |
Corujinha
Corujinha
Vinícius de Moraes/Toquinho
Corujinha, corujinha Que peninha de você Fica toda encolhidinha Sempre olhando não sei que O teu canto de repente Faz a gente estremecer |
O Pato
O Pato
Vinícius de Moraes/Toquinho
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá La vem o Pato
Para ver o que é que há.
O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela.
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá La vem o Pato
Para ver o que é que há.
O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela.
A Arca de Noé
A Arca de Noé
Vinícius de Moraes - Toquinho
Sete em cores, de repente
O arco-íris se desata
Na água límpida e contente
Do ribeirinho da mata.
O sol, ao véu transparente
Da chuva de ouro e de prata
Resplandece resplendente
No céu, no chão, na cascata.
E abre-se a porta da arca
Lentamente surgem francas
A alegria e as barbas brancas
Do prudente patriarca.
Vendo ao longe aquela serra
E as planícies tão verdinhas
Diz Noé: que boa terra
Pra plantar as minhas vinhas.
Ora vai, na porta aberta
De repente, vacilante
Surge lenta, longa e incerta
Uma tromba de elefante.
E de dentro do buraco
De uma janela aparece
Uma cara de macaco
Que espia e desaparece.
"Os bosques são todos meus!"
Ruge soberbo o leão
"Também sou filho de Deus!"
Um protesta; e o tigre — "Não!"
A Arca desconjuntada
Parece que vai ruir
Aos pulos da bicharada
Toda querendo sair.
Afinal com muito custo
Em longa fila, aos casais
Uns com raiva, outros com susto
Vão saindo os animais.
Os maiores vêm à frente
Trazendo a cabeça erguida
E os fracos, humildemente
Vêm atrás, como na vida.
Longe o arco-íris se esvai
E desde que houve essa história
Quando o véu da noite cai
Erguem-se os astros em glória
Enchem o céu de seus caprichos.
Em meio à noite calada
Ouve-se a fala dos bichos
Na terra repovoada.
Sete em cores, de repente
O arco-íris se desata
Na água límpida e contente
Do ribeirinho da mata.
O sol, ao véu transparente
Da chuva de ouro e de prata
Resplandece resplendente
No céu, no chão, na cascata.
E abre-se a porta da arca
Lentamente surgem francas
A alegria e as barbas brancas
Do prudente patriarca.
Vendo ao longe aquela serra
E as planícies tão verdinhas
Diz Noé: que boa terra
Pra plantar as minhas vinhas.
Ora vai, na porta aberta
De repente, vacilante
Surge lenta, longa e incerta
Uma tromba de elefante.
E de dentro do buraco
De uma janela aparece
Uma cara de macaco
Que espia e desaparece.
"Os bosques são todos meus!"
Ruge soberbo o leão
"Também sou filho de Deus!"
Um protesta; e o tigre — "Não!"
A Arca desconjuntada
Parece que vai ruir
Aos pulos da bicharada
Toda querendo sair.
Afinal com muito custo
Em longa fila, aos casais
Uns com raiva, outros com susto
Vão saindo os animais.
Os maiores vêm à frente
Trazendo a cabeça erguida
E os fracos, humildemente
Vêm atrás, como na vida.
Longe o arco-íris se esvai
E desde que houve essa história
Quando o véu da noite cai
Erguem-se os astros em glória
Enchem o céu de seus caprichos.
Em meio à noite calada
Ouve-se a fala dos bichos
Na terra repovoada.
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